"Essa história de pré-sal já está mim deixando com a pulga atrás da orelha. Pra não falar besteira..." Edicarlos Rocha.
Mercado não tem profissionais capacitados para manipular os complexos mecanismos
Rio de Janeiro – O atraso na fabricação
da sondas para o pré-sal não é o único problema da Sete Brasil, empresa
criada há um ano com o objetivo de viabilizar a construção no País de
equipamentos modernos para a exploração petrolífera. Não há no mercado
brasileiro profissionais capacitados para operar as sofisticadas sondas
que começarão a ser entregues pelos estaleiros em 2015.
A carência de mão de obra qualificada
para manipular os complexos mecanismos e aparelhagens das sondas tem
sido citada pelo presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, como
entrave muito importante à entrada em operação dos equipamentos.
Preocupada com a demora nos processos
envolvendo a fabricação e o afretamento de sondas, a Petrobras, aliada a
fundos de pensão e bancos, decidiu criar a Sete Brasil, logo
contratada, por convite e licitação, para providenciar a construção de
28 sondas de perfuração em águas profundas e ultraprofundas.
Os estaleiros deverão entregá-las entre
2015 e 2020, de acordo com prazos contratuais. Em cada uma delas
trabalharão, por turno, cerca de 50 técnicos. Cada turno tem 12 horas.
Ou seja: por dia, trabalharão cem profissionais.
Como as sondas operam em alto-mar, as
equipes permanecem a bordo pelo período máximo de 15 dias. Depois, os
técnicos que as integram são substituídos pelo mesmo número de
profissionais.
Assim, em cada sonda, terão de trabalhar
200 profissionais altamente qualificados, divididos em quatro grupos de
50. Como são 28 sondas, haverá a necessidade de pelo menos 5,6 mil
técnicos, sem considerar as forças de reserva, para as substituições.
O Brasil não tem, hoje, essa quantidade
de profissionais em condições de fazer o serviço. “Precisamos de
trabalhadores superespecializados. Esse é um gargalo enorme”, alertou o
presidente da Sete Brasil em seminário realizado em abril na Federação
das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
FONTE: TECPETRO
Aí sim!
ResponderExcluirCuide da sua página. Pelo menos uma vez por semana com postagens.
Não sei até onde é verdade essa falta de mão de obra, faz alguns anos que estou me especializando na área de perfuração e completação, inclusive recentemente, fui aprovado pelo PROMINP e conclui o curso de Plataformista de Sonda no SENAI CETIND BA, onde existe uma sonda de perfuração para aulas práticas como manobra de coluna, manuseio de chave flutuante, chave corrente, elevador, bomba de lama, válvulas e etc, acredito ser um dos maiores centros de formação da área, sendo assim, vivo mandando curriculos e não paro de buscar o conhecimento, as vezes paro pra pensar, po, ja era pra ter uma recebido uma ligação, mas tudo bem, continuemos na luta. Grande abraço a todos e boa sorte. Wilson Banhos Pereira Junior - wbpj2006@yahoo.com.br
ResponderExcluir