A Petrobras formalizou na quarta-feira (9) a adesão ao programa Ciência sem Fronteiras, se comprometendo a financiar oportunidades para estudantes brasileiros no exterior. A companhia disponibilizou R$ 319 milhões para cinco mil bolsas, do total de 101 mil previstas pelo programa.
O diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, José Eduardo Dutra, representou a empresa no evento de assinatura do protocolo de cooperação. Também assinaram o documento o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva; o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, e o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florival Rodrigues de Carvalho.
Para o diretor José Eduardo Dutra, a participação da Petrobras no Programa representa “uma oportunidade para a ampliação do esforço no fomento à formação e qualificação de profissionais, beneficiando o segmento de petróleo, gás, energia e biocombustíveis”.
O Programa Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional de estudantes brasileiros. O público-alvo são os alunos de universidades e instituições de Ciência e Tecnologia que atendam às condições estabelecidas no edital.
A ação é resultado de iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento - CNPq e Capes -, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
As linhas de interesse consideradas prioritárias para a Petrobras no escopo do Programa, e que serão desdobradas em áreas de conhecimento específicas com aderência ao segmento industrial da empresa, são:
· Engenharias e demais áreas tecnológicas;
· Ciências Exatas e da Terra;
· Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde;
· Computação e Tecnologias da Informação;
· Produção Agrícola Sustentável;
· Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
· Energias Renováveis;
· Tecnologia Mineral;
· Biotecnologia;
· Nanotecnologia e Novos Materiais
· Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
· Biodiversidade e Bioprospecção;
· Ciências do Mar,
· Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva.
O Programa oferece bolsas em várias modalidades. A parceria com a Petrobras contempla as bolsas de graduação sanduíche (dirigida a alunos de graduação para estágios de seis meses a um ano em atividades acadêmicas e laboratórios de pesquisa, empresas ou centros de P&D, no exterior); doutorado sanduíche (para aluno de doutorado permanecer por até 12 meses no exterior), e doutorado pleno (para estudantes que pretendam fazer o curso em instituição de alto desempenho nas áreas prioritárias do Programa, com ênfase em tecnologia e inovação).
Para se candidatar, o estudante deve, entre outros requisitos, ter concluído, no mínimo, 40% do curso de graduação e ter obtido pelo menos 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Deverão ser anexados à documentação o desempenho do candidato no curso superior no Brasil, eventuais prêmios obtidos na área de Ciência e Tecnologia (Jovem Cientista, Olimpíadas do Conhecimento etc.) e o nível de proficiência no idioma do país em que o curso pretendido será realizado. Quem desejar ou necessitar de aperfeiçoamento na língua poderá, ainda, fazer três meses de imersão no estudo do idioma.
A composição dos recursos destinados ao estudante contempla valor da mensalidade da bolsa, conforme tabela de valores publicada pelo CNPq, além de passagem aérea, seguro-saúde e taxas escolares.
Fonte: Agência Petrobras
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