Segundo relatórios da UNCTAD e CIA*, o registro e propriedade da frota mercante mundial esta polarizada entre, países que apenas recebem o registro de navios (em geral bandeiras de conveniência), e os países que possuem as sedes das empresas de navegação.
*Os dados da CIA são de 2008/10, foram usados apenas como referência, neles apontam a Grécia como primeiro colocado, seguido pelo Japão.
*Os dados da CIA são de 2008/10, foram usados apenas como referência, neles apontam a Grécia como primeiro colocado, seguido pelo Japão.
Em primeiro lugar em registro de frota, tanto em tonelagem quanto em quantidade, ainda é o Panamá, e em seguida a Libéria, porem vale lembrar que ambos são bandeiras de conveniência, e seguramente grande parte desta frota é apenas registrada nestes paraísos fiscais, porem seus proprietários mantém suas frotas em outros países. Porem na realidade o que interessa é a propriedade real, então atualmente os maiores proprietários estão ainda na Europa.
A Alemanha ainda figura como o país com maior número de navios mercantes oficialmente ligados à armadores alemães, em seguida vem o Japão, China, e a Grécia, que ultrapassa à todos, inclusive Alemanha em tonelagem, mas não em número, isso porque na frota de empresas gregas, predominam navios gigantes, como graneleiros e tanques, enquanto que a frota de empresas alemãs é predominantemente composta por navios porta contêineres, reefers, e carga geral. Claro que o fato de apenas ter empresas proprietárias em determinado país não reflete realmente estes navios transportam cargas para este país.
É o caso da Alemanha, pois a maioria dos armadores alemães afreta seus navios à “casco nú”, em muitos casos para empresas como a Maersk Line (Dinamarca), MSC (Suíça/Italiana), ou CSAV (Chile).
Países como os Estados Unidos, aparecem em lugar de destaque como sexto colocado geral em tonelagem, isto tem uma explicação: Muitos armadores gregos e de outros países como Chipre, Malta, tem suas sedes em Nova Iorque, com isso estes navios mesmo registrados na Grécia, ou em paraísos fiscais entram na estatística como de propriedade nos Estados Unidos, além da predominância dos armadores genuinamente americanos registrarem seus navios no Panamá, Libéria e Bahamas.
É o caso da Alemanha, pois a maioria dos armadores alemães afreta seus navios à “casco nú”, em muitos casos para empresas como a Maersk Line (Dinamarca), MSC (Suíça/Italiana), ou CSAV (Chile).
Países como os Estados Unidos, aparecem em lugar de destaque como sexto colocado geral em tonelagem, isto tem uma explicação: Muitos armadores gregos e de outros países como Chipre, Malta, tem suas sedes em Nova Iorque, com isso estes navios mesmo registrados na Grécia, ou em paraísos fiscais entram na estatística como de propriedade nos Estados Unidos, além da predominância dos armadores genuinamente americanos registrarem seus navios no Panamá, Libéria e Bahamas.
Algumas realidades representam um paradoxo, o Brasil é um exemplo, pois grandes empresas como Vale e Petrobras tem frotas registradas fora, a Vale em particular possui mega navios, o que faz o Brasil entrar entre os 35 países com maior tonelagem, porem todos estes navios são registrados fora; outro contraste é que grande parte da frota registrada no Brasil não pertencem à empresas genuinamente brasileiras, grande parte destes navios tem apenas o gerenciamento local, portanto estes navios entram na contagem dos países que dominam as frotas, neste dados vale ressaltar que a Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Itália (estes são apenas os principais), controlam uma parcela significante da frota em bandeira brasileira, claro que isto também ocorre em outros países.
O Brasil precisa urgente de uma política para desenvolver sua indústria marítima, exemplos de países como Grécia, Noruega, Alemanha, Japão, Inglaterra, Cingapura, e até a Índia, demonstram que é possível criar órgãos federais com capacidade de gerenciar estudos, projetos e incentivos para empresas locais, estes países citados, mantém este caro e arriscado ramo de pé, isso graças ao tipo de políticas voltadas ao setor, que deve ser gerido por profissionais do ramo.
O Brasil precisa urgente de uma política para desenvolver sua indústria marítima, exemplos de países como Grécia, Noruega, Alemanha, Japão, Inglaterra, Cingapura, e até a Índia, demonstram que é possível criar órgãos federais com capacidade de gerenciar estudos, projetos e incentivos para empresas locais, estes países citados, mantém este caro e arriscado ramo de pé, isso graças ao tipo de políticas voltadas ao setor, que deve ser gerido por profissionais do ramo.
fonte: blogmercante
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