A HRT anunciou, nesta terça-feira (16), que a Comissão Especial de
Licitação da 11ª rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP) deliberou
em favor da empresa pela manutenção da habilitação como operadora “A”,
podendo assim explorar blocos em terra, águas rasas, águas profundas e
águas ultraprofundas.
Ontem (15), a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, questionou a experiência da HRT com operadora de águas profundas.
“Estou questionando a minha área de segurança operacional para saber se
perfurar meio poço é ou não considerado experiência. Eu tenho que me
resguardar", ponderou a executiva.
A primeira perfuração de poço
em águas profundas da HRT iniciou no mês de março, na Namíbia, e ainda
não está finalizada. Segundo a diretora-geral, é preciso cautela nos
critérios adotados para classificar uma empresa como operadora "A". No
entanto, de acordo com a HRT, a Comissão Especial de Licitação manteve a
empresa como operadora em águas profundas.
Desde março de 2011, a
HRT O&G explora como operador "B", que permite atuar em águas rasas
ou em terra. A HRT é operadora de 21 blocos na bacia de Solimões, com
atividade exploratória sendo parte da parceria entre a companhia e a
TNK-Brasil. No Brasil, a empresa detém ainda participação em três blocos
de exploração em bacias onshore, cobrindo uma área de cerca de 110 km2
nas Bacias do Recôncavo (BA), Espírito Santo (ES) e Rio do Peixe (PB).
Desafios para HRT
Em matéria publicada na última sexta-feira (12), o presidente da HRT O&G, Milton Franke, disse ao NNpetro que
"as atividades exploratórias constituem um desafio tanto em terra como
no mar. Mas, esse é o nosso cenário de trabalho e contamos com grandes
especialistas na área de óleo e gás, em todas as etapas da cadeia. Por
isso, a HRT tem segurança em seu plano de trabalho e o conduz com
responsabilidade e eficiência”.
fonte: nnpetro.com.br
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