terça-feira, 16 de abril de 2013

ANP mantém HRT como operadora em águas profundas


A HRT anunciou, nesta terça-feira (16), que a Comissão Especial de Licitação da 11ª rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP) deliberou em favor da empresa pela manutenção da habilitação como operadora “A”, podendo assim explorar blocos em terra, águas rasas, águas profundas e águas ultraprofundas.


                                         

Ontem (15), a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, questionou a experiência da HRT com operadora de águas profundas. “Estou questionando a minha área de segurança operacional para saber se perfurar meio poço é ou não considerado experiência. Eu tenho que me resguardar", ponderou a executiva.

A primeira perfuração de poço em águas profundas da HRT iniciou no mês de março, na Namíbia, e ainda não está finalizada.  Segundo a diretora-geral, é preciso cautela nos critérios adotados para classificar uma empresa como operadora "A". No entanto, de acordo com a HRT, a Comissão Especial de Licitação manteve a empresa como operadora em águas profundas.

Desde março de 2011, a HRT O&G explora como operador "B", que permite atuar em águas rasas ou em terra. A HRT é operadora de 21 blocos na bacia de Solimões, com atividade exploratória sendo parte da parceria entre a companhia e a TNK-Brasil. No Brasil, a empresa detém ainda participação em três blocos de exploração em bacias onshore, cobrindo uma área de cerca de 110 km2 nas Bacias do Recôncavo (BA), Espírito Santo (ES) e Rio do Peixe (PB).

Desafios para HRT

Em matéria publicada na última sexta-feira (12), o presidente da HRT O&G, Milton Franke, disse ao NNpetro que "as atividades exploratórias constituem um desafio tanto em terra como no mar. Mas, esse é o nosso cenário de trabalho e contamos com grandes especialistas na área de óleo e gás, em todas as etapas da cadeia. Por isso, a HRT tem segurança em seu plano de trabalho e o conduz com responsabilidade e eficiência”.
fonte: nnpetro.com.br

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