Queiroz informou que há empresas de Japão, Canadá, Estados Unidos e
de países da União Europeia. Já as chinesas, que têm grande interesse
de garantir acesso futuro a reservas, ainda não se habilitaram.
Os lances que as empresa devem fazer para ter direito de explorar o
petróleo da União podem arrecadar de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões na
rodada de maio, numa estimativa que considerou relativamente
conservadora. "Podemos ter uma grata surpresa de ser algo até acima",
disse Queiroz, no VIII Fórum Ibef de Óleo e Gás, no Rio.
Caso todas as 289 áreas ofertadas sejam arrematadas pelo preço
mínimo, seriam arrecadados cerca de R$ 620 milhões, informou. Há outras
duas rodadas previstas para este ano, uma para gás, em outbro, e outra
para o pré-sal, em novembro.
Esta será a primeira participação em leilão da ANP para várias
empresas que chegaram ao Brasil nos últimos cinco anos, período no qual
não houve a realização de leilões, já que a descoberta do pré-sal
motivou mudanças regulatórias no País.
A canadense Gran Tierra, que entrou no Brasil há três anos e meio
adquirindo licenças de concorrentes, é uma delas. Hoje produzindo mil
barris de petróleo, a companhia espera aumentar a atuação no País.
A Novapetro é outra. O presidente do conselho, Murilo Marroquim,
diz que o foco da companhia será em petróleo, em blocos terrestres de
baixo risco. A empresa, criada há cerca de seis meses, reúne
investidores que migraram do setor elétrico. "Está fresquinha, acabamos
de criar", disse Marroquim.
fonte: macaéoffshore
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