A perfuração de novos poços de petróleo em Mossoró e região está praticamente paralisada.
A redução nos investimentos na busca de novos campos produtores de petróleo é gás pode ser sentida na redução da quantidade de sondas de perfuração terrestre. Até o ano passado, onze sondas "escavacavam" as terras de Mossoró e região em busca do chamado ouro preto. Porém, atualmente, são apenas quatro instrumentos "caçando" petróleo na região.
A redução inclui sondas próprias da Petrobras (de quatro para duas) ou alugadas (de sete para duas).
A redução nos investimentos na busca de novos campos produtores de petróleo é gás pode ser sentida na redução da quantidade de sondas de perfuração terrestre. Até o ano passado, onze sondas "escavacavam" as terras de Mossoró e região em busca do chamado ouro preto. Porém, atualmente, são apenas quatro instrumentos "caçando" petróleo na região.
A redução inclui sondas próprias da Petrobras (de quatro para duas) ou alugadas (de sete para duas).
Os equipamentos que antes procuravam riquezas em nossas terras agora estão atuando em outros Estados, como Sergipe e Bahia, informa o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (SINDIPETRO/-RN), Pedro Idalino.
O resultado da pausa na "caça ao tesouro" é a constante queda na produção de petróleo e gás - já sentida há alguns anos - e a redução da oferta de trabalho.
Pedro Idalino informa que somente uma sonda de perfuração emprega cerca de 60 trabalhadores, e multiplicando isso por sete vezes - quantidade de sondas que foram embora - já são 420 postos de trabalho cessados. "Isso eu estou falando apenas das pessoas que trabalham diretamente na sonda, sem contar com diversos outros trabalhadores cujos empregos também dependem desse tipo de atividade", observa o sindicalista, explicando a importância da perfuração de novos poços para a cadeia produtiva de petróleo e gás.
O ritmo lento do setor é sentido no dia a dia dos trabalhadores, que já notaram há algum tempo que "as coisas não andam muito bem".
Um funcionário - que não terá o nome e função revelados - do depósito de suprimentos da Base da Petrobras em Mossoró relata que a quantidade diária de serviços a serem executados está sendo reduzida, resultando na demissão de trabalhadores. "Recentemente eu perdi cinco companheiros de trabalho. Um pessoal que trabalhava de ajudante foi mandado embora porque não tem serviço", conta o funcionário.
O encarregado de sonda de outra empresa - também não terá o seu nome revelado - informa que setenta funcionários serão demitidos por conta da paralisação de três sondas, sendo que 25 já foram mandados embora. "São sondas que estão com os contratos sendo finalizados e que não serão renovados", explica o trabalhador.
Com mais de uma década atuando no setor, o encarregado confirma que atualmente existe pouca operação para perfuração de novos poços e acrescenta que até mesmo as sondas de completação têm pouco trabalho para executar. "Antigamente, uma sonda dessa fazia a completação de até três poços por operação, enquanto que hoje trabalha com um nas últimas", compara.
Uma das vítimas do rolo compressor das demissões foi o encarregado de sonda Jânio Fernandes da Silva, demitido porque a sonda em que ele trabalhava está parada. "A sonda parou e para fazer economia a empresa está demitindo os trabalhadores", relata.
Pedro Idalino enfatiza que o ritmo de demissões no setor está acelerado. "Estamos aguardando dados do Dieese, que vão apontar a quantidade de demitidos no primeiro semestre", conclui.
A Petrobras nega que a demanda de trabalho esteja sendo reduzida por falta de investimentos em exploração.
Segundo a Petrobras, os investimentos previstos para 2011 somente na área de Exploração e Produção representam cerca R$ 1,8 bilhão, "sendo o maior investimento da Petrobras nos últimos dez anos no Rio Grande do Norte".
A empresa afirma que mantém atividades contínuas na busca de novas oportunidades exploratórias no RN, "porém novas áreas só deverão ser adquiridas na próxima rodada de leilões da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, prevista para este segundo semestre", pondera.
O resultado da pausa na "caça ao tesouro" é a constante queda na produção de petróleo e gás - já sentida há alguns anos - e a redução da oferta de trabalho.
Pedro Idalino informa que somente uma sonda de perfuração emprega cerca de 60 trabalhadores, e multiplicando isso por sete vezes - quantidade de sondas que foram embora - já são 420 postos de trabalho cessados. "Isso eu estou falando apenas das pessoas que trabalham diretamente na sonda, sem contar com diversos outros trabalhadores cujos empregos também dependem desse tipo de atividade", observa o sindicalista, explicando a importância da perfuração de novos poços para a cadeia produtiva de petróleo e gás.
O ritmo lento do setor é sentido no dia a dia dos trabalhadores, que já notaram há algum tempo que "as coisas não andam muito bem".
Um funcionário - que não terá o nome e função revelados - do depósito de suprimentos da Base da Petrobras em Mossoró relata que a quantidade diária de serviços a serem executados está sendo reduzida, resultando na demissão de trabalhadores. "Recentemente eu perdi cinco companheiros de trabalho. Um pessoal que trabalhava de ajudante foi mandado embora porque não tem serviço", conta o funcionário.
O encarregado de sonda de outra empresa - também não terá o seu nome revelado - informa que setenta funcionários serão demitidos por conta da paralisação de três sondas, sendo que 25 já foram mandados embora. "São sondas que estão com os contratos sendo finalizados e que não serão renovados", explica o trabalhador.
Com mais de uma década atuando no setor, o encarregado confirma que atualmente existe pouca operação para perfuração de novos poços e acrescenta que até mesmo as sondas de completação têm pouco trabalho para executar. "Antigamente, uma sonda dessa fazia a completação de até três poços por operação, enquanto que hoje trabalha com um nas últimas", compara.
Uma das vítimas do rolo compressor das demissões foi o encarregado de sonda Jânio Fernandes da Silva, demitido porque a sonda em que ele trabalhava está parada. "A sonda parou e para fazer economia a empresa está demitindo os trabalhadores", relata.
Pedro Idalino enfatiza que o ritmo de demissões no setor está acelerado. "Estamos aguardando dados do Dieese, que vão apontar a quantidade de demitidos no primeiro semestre", conclui.
A Petrobras nega que a demanda de trabalho esteja sendo reduzida por falta de investimentos em exploração.
Segundo a Petrobras, os investimentos previstos para 2011 somente na área de Exploração e Produção representam cerca R$ 1,8 bilhão, "sendo o maior investimento da Petrobras nos últimos dez anos no Rio Grande do Norte".
A empresa afirma que mantém atividades contínuas na busca de novas oportunidades exploratórias no RN, "porém novas áreas só deverão ser adquiridas na próxima rodada de leilões da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, prevista para este segundo semestre", pondera.
FONTE:JORNAL DE FATO
MAGNOS ALVES
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