quarta-feira, 24 de julho de 2013

Petroleiros protestam em evento regional

Os petroleiros protestaram, ontem, durante visita de dirigentes da Petrobras ao campo de Canto do Amaro para o lançamento da ampliação da injeção de água e da obra do oleoduto que interligará o campo à Unidade de Tratamento e Processamento de Fluidos em Guamaré (RN). O evento contou com a presença do diretor de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, que substituiu a presidenta da estatal, Graça Foster, na solenidade. Desde as 6h, centenas de petroleiros bloquearam um trecho da BR-110, que dá acesso ao campo de Canto do Amaro.



Os trabalhadores reivindicam mais investimentos da Petrobras na região, além de criticarem o desemprego, defenderem mudanças no modelo de contratação de serviços e fim do assédio moral. Além do Sindicato dos Petroleiros, também participaram da manifestação o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Mossoró (Sintrom), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Movimento Pau de Arara e associações de moradores de assentamentos da região. Segundo o Sindipetro/RN, a crise nos campos terrestres de petróleo no Estado vem se acentuando desde o início de 2012. "Nesse período, milhares de postos de trabalho foram extintos e diversas empresas abandonaram contratos, deixando a região. No Estado, petróleo e gás respondem por quase 50% do PIB (Produto Interno Bruto) industrial", diz a assessoria do sindicato. À tarde, após o lançamento no campo do Canto do Amaro, uma equipe da entidade conseguiu se reunir com o diretor de Exploração e Produção da estatal. "Ele expôs que a Petrobras também vice de ciclos e que agora está investindo em campos maduros como é o caso de Macaé. Isso quer dizer que o encontro não foi positivo para o sindicato.
As manifestações irão continuar", explica a assessoria.
Fonte: omossorense.com.br

Petrobras para parte da operação em terra

Rio de Janeiro (RJ) - A Petrobras decidiu parar sondas terrestres e outras operações na Bahia, no norte do Espírito Santo e no Rio Grande do Norte dentro de seu Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), que visa economizar R$ 32 bilhões de 2013 a 2016.
A empresa precisa aumentar o fluxo de caixa, que até 2016 deve ficar abaixo de sua necessidade de investimentos de US$ 236,5 bilhões (2013-2017). Hoje, a produção de petróleo em terra perfaz 10% de sua produção total, de 208 mil barris diários.
 

Na avaliação do ex-diretor de exploração e produção da Petrobras Wagner Freire, a decisão vem com atraso.
 
"Há campos que produzem cinco barris por dia --não é econômico para ela, mas pode ser para pequenos produtores que invistam na produção", diz, sugerindo a devolução dos campos à Agência Nacional do Petróleo.
 
A redução dessas operações pode significar 5.000 demissões, afirma José Maria Ferreira Rangel, do Conselho de Administração da empresa e coordenador do Sindipetro no Norte Fluminense.
 
"Não são apenas os terceirizados, há uma série de outras atividades que são ligadas ao petróleo", diz.
 
Segundo ele, 500 pessoas já foram demitidas na Bahia.

 
Na semana passada, Rangel se reuniu no Estado com a presidente da Petrobras, Graça Foster, e obteve a suspensão por 30 dias das demissões por firmas terceirizadas que operam as sondas, além da reversão da transferência de 430 empregados dos setores financeiro, contábil e tributário para a sede, no Rio.
 
"Na reunião, a presidente se comprometeu a conversar com as empresas para segurar as demissões", disse.

 
Ele acrescentou que há pressão de parlamentares para evitar a paralisação de operações. Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), reuniu-se com Foster no Rio acompanhado da bancada do seu Estado.
 
Outro lado
 
A Petrobras informou que em dezembro tinha 11 sondas de perfuração e 26 sondas de produção terrestre, que atualmente estão reduzidas, respectivamente, para 7 e 22.
 
Admitiu também a dispensa de 449 empregados.
 
A empresa nega, porém, que vá reduzir os investimentos na Bahia, onde promete aplicar em média de US$ 1,06 bilhão anual até 2017 --mais do que foi investido pela gestão anterior, US$ 697 milhões por ano, afirma.
 
A empresa diz ainda que a ampliação das instalações de superfície deve criar 2.300empregos a mais em 2013 do que os gerados em 2012, 1.500 dos quais já foram efetivados.
 
 
Fonte: Folha de SP

terça-feira, 16 de julho de 2013

BP fecha parceria em cinco concessões na Bacia do Potiguar

A BP anunciou nesta segunda-feira (15) que concluiu acordo com a Petrobras de parceria em cinco concessões de exploração e produção em águas profundas, operadas pela estatal brasileira na bacia Potiguar, localizada na margem equatorial brasileira. A operação está sujeita às aprovações regulatórias.


A BP Energy do Brasil Ltda. assumirá 30% de participação nos blocos POT-M-663 e POT-M-760 (contrato BM-POT-16) e 40% nos blocos POT-M-665, POT-M-853 e POT-M-855 (contrato BM-POT-17). Juntos, os cinco blocos cobrem uma área total de 3.837 quilômetros quadrados.

O presidente da BP Brasil, Guillermo Quintero, afirmou que esse é mais um passo na construção da presença da companhia no país. “Desde 2011, quando assumimos participação em dez blocos com a aquisição da Devon Energy do Brasil, ampliamos nosso portfólio de exploração e produção para 27 concessões em sete bacias, incluindo o maior portfólio de exploração em águas profundas de uma empresa internacional de petróleo no Brasil”.

Após a aprovação da parceria e a assinatura dos contratos de concessão dos blocos adquiridos na 11ª Rodada da ANP, a BP deterá concessões em 27 blocos no Brasil, sendo operadora em oito deles. A Petrobras terá participação em 22 desses blocos, operando em 12 deles, enquanto outros seis serão operados pela Total e quatro pela BP.

fonte:Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria