terça-feira, 21 de junho de 2011

Petróleo e Luta por Uma Refinaria



Petróleo e Luta por Uma Refinaria
Um fator importante na economia atual do Rio Grande do Norte é o petróleo, responsável por uma posição de destaque dentro do País. Por essa razão, as autoridades estaduais, unidas a determinados setores, lançaram uma campanha pela construção de uma refinaria de petróleo no Estado, criando o "Movimento S. O. S. Refinaria no Rio Grande do Norte".
A existência do petróleo foi confirmada em 1974, com a abertura do poço pioneiro. Apesar da importância da Bacia Potiguar, "o Rio Grande do Norte, na sua condição de exportador de energia primária, é duplamente penalizado, na medida em que se restringe a oportunidade de potencializar o seu desenvolvimento, via verticalização industrial da sua produção mineral e, ao mesmo tempo, vê reduzidas as transferências, constitucionais de recursos da União, por ter sua renda per capita aumentada pela agregação do valor do petróleo extraído do seu sub-solo".
"Adicionalmente, por força de um dispositivo constitucional que isenta o petróleo da cobrança do ICMS nas operações de transferência interestadual, o Rio Grande do Norte se vê financiando o desenvolvimento de Estados ricos e industrializados, na medida em que deixa de arrecadar cerca de US$ 65 milhões em impostos, por ano, valor que deve entrar como uma variável de custo, favorável ao RN, no estudo de viabilidade ora em execução pela Petrobrás" (Movimento SOS Refinaria no Rio Grande do Norte).
A campanha, infelizmente, não obteve nenhum resultado.
A Zona Homogênia Mossoroense é apontada pelos técnicos, como sendo uma região privilegiada para se instalar uma refinaria.
O investimento da Petrobrás para o Rio Grande do Norte, em 1996, incluindo impostos, constou de aproximadamente 500 milhões de dólares.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Produção total diária de 100 mil barris. É o segundo produtor de gás natural do Nordeste, com 75 milhões de metros cúbicos/ano


fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Curso de petróleo e gás

empregos petroleo Empregos em plataformas de petróleo

Muitas pessoas começam a olhar para a indústria de petróleo e gás como uma excelente forma de um emprego seguro, com condições excelentes, no entanto encontrar essas oportuinidades é realmente muito complicado. O maior problema para encontrar essas ofertas é a falta de informação, já que existem muito poucos recursos disponíveis para fazer chegar toda a informação necessária aos interessados.
Sem saber onde encontrar informação, com quem falar, o que procurar ou onde procurar, não adianta enviar as suas informações para todos os contactos que lhe chegar as mãos, pois poderá ser completamente inútil. A melhor solução para encontrar emprego em plataformas petrolíferas é seguir um caminho cauteloso e demorado, mas que certamente será muito mais fiável do que os outros.

Comece por procurar por empresas de recursos humanos existentes em todo o país, geralmente essas agências/empresas possuem informação de ofertas de emprego para as mais diversas áreas, incluindo as plataformas de petróleo. Pode ainda recorrer a esse tipo de empresas fora do país pois poderá ter uma maior facilidade de encontrar a melhor oferta para as suas capacidades.
Para conseguir emprego em plataformas de petróleo não é essencial que tenha formação especializada na área, já que existem vários tipos de profissões a operar nestas, no entanto é preciso que tenha qualquer tipo de qualificações básicas, um treino marítimo poderá ainda ajudar a estar rodeado de água durante vários dias (ou mesmo meses). Se possuir uma formação especializada, e com provas dadas no mercado, terá muito maior facilidade de encontrar boas oportunidades de emprego, e geralmente muito bem remuneradas.
É importante referir que para trabalhar em plataformas petrolíferas é importante que se sinta à vontade para abandonar o seu país por algum tempo, pois geralmente terá que passar largos meses na própria plataforma, ou mesmo em outros países.


fonte; petroleo21

sábado, 18 de junho de 2011

Sal e petróleo impulsionam a economia do semiárido nordestino

O Globo Universidade desta semana mostrou a produção de melão no semiárido brasileiro. Em Mossoró, no Rio Grande do Norte, além da fruticultura, a produção de sal marinho e a extração de petróleo em terra são as principais forças econômicas do município.

Secretário Nilson Brasil (Foto: Divulgação)
semi-árido (Foto: Divulgação)“O petróleo está sendo explorado em Mossoró há 30 anos. Mossoró e região são os maiores produtores de petróleo em terra no país”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, Nilson Brasil. Isso significa mais 70 mil barris de petróleo por dia.

Extraído de poços rasos, que variam de 300 a mil metros, o petróleo é um dos grandes responsáveis pelo crescimento que o município vem tendo, principalmente nos últimos 10 anos. Segundo Brasil, são 3,5 mil empregos gerados somente na Petrobras, sem levar em conta os postos indiretos.

Os 30 anos de exploração do petróleo em terra não são nada se comparados aos mais de dois séculos de produção de sal. “É uma das principais atividades da região e emprega cerca de 20 a 25 mil postos de trabalhos diretos e indiretos. Mossoró tem cerca de 270 mil habitantes, então, quase 10% da população trabalha na cadeia produtiva do sal”, afirma Brasil.
 
semi-árido (Foto: Divulgação)Montanha de sal refinado (Foto: Divulgação)
Cerca de 500 carretas de sal refinado circulam por Mossoró e municípios vizinhos diariamente. Além de ser a fonte de 95% de todo o sal marinho consumido no país, o semiárido do Rio Grande do Norte também exporta sal grosso, a partir de um porto construído em alto-mar, em Areia Branca.

Se a produção de petróleo em terra no meio do semiárido soa normal, o mesmo não se pode dizer do sal. Mas há uma explicação. As salinas de Mossoró são localizadas na várzea estuarina – regiões em que o rio se encontra com o mar, e que alagam em períodos de cheia – dos rios Mossoró e Carmo, inundadas tanto pelas águas do mar quanto pelas águas das enchentes dos rios.

A água das várzeas estuarinas, devido ao encontro do mar com o rio, costuma ser salobra. A isso, soma-se o clima da região, quente e com baixa umidade, a velocidade propícia dos ventos e o solo impermeável. O resultado é uma boa evaporação e condições ideais para a cristalização e a colheita do sal com alto grau de pureza.
fonte: globo universidade

Audiência na Câmara de Natal discute terceirização na Petrobras

Os dez anos do afundamento da plataforma P-36 na Bacia de Campos e a política de terceirização da Petrobras no Rio Grande do Norte. Estes foram os temas centrais da audiência pública proposta pelo vereador George Câmara (PCdoB) e realizada no último dia 18, no plenário da Câmara Municipal de Natal. O encontro contou com a presença do presidente do Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro-RN) Marcio Dias e do coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) João Antonio Moraes.
De acordo com o vereador George Câmara, é importante rememorar o acidente da P-36 como uma maneira de refletir sobre a contratação de serviços terceirizados na Petrobrás. “A questão é pertinente não só aqui no estado, mas em todo Brasil. As políticas de terceirização nivelam por baixo o nível dos serviços prestados ao designar funcionários sem a formação necessária para desempenhar funções qualificadas dentro da estrutura de petróleo e gás. Isso envolve diversos debates, como a falta de investimento em tecnologia no Brasil, segurança no trabalho, consciência ambiental, entre outros assuntos”, destacou.
O diretor do Sindipetro Marcio Dias enfatizou a importância histórica e política da discussão. “Fatos com o acidente da P-36 precisam ser lembrados para que não voltem a acontecer. A melhor maneira de fazer isso é discutir a atual política de gestão da Petrobrás e, ao mesmo tempo, mostrar à sociedade a importância da empresa na economia do país”, afirmou.
O coordenador da FUP, João Antonio Moraes chamou a atenção para a falta esclarecimentos e de discussão sobre as causas do acidente. “É hábito tentar esquecer os acidentes. O Brasil hoje é a 5ª potência econômica mundial em termos de energia e, em breve, será a segunda. Mas não se pode construir um futuro diferente sem aprender com os erros do passado”, disse.
O acidente com a plataforma P-36 aconteceu em março de 2001, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro e resultou na morte de 11 trabalhadores. A plataforma, na época considerada a maior do mundo, foi construída com tecnologia italiana e canadense. As causas oficiais do acidente, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP) foram "não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".
fonte: Federação Única dos Petroleiros

Senador, José AGRIPINO, sugeriu mobilização no Congresso pela volta da divisão igualitária de recursos do pré-sal

Durante reunião entre o presidente do Senado, José Sarney, com governadores do Norte e Nordeste, entre eles a governadora, ROSALBA Ciarlini, o senador, José AGRIPINO, sugeriu que o Congresso marque para o dia 13 de julho a votação do veto do ex-presidente Lula ao artigo da lei do pré-sal que dividia os royalties para todos os estados brasileiros. A proposta feita pelo parlamentar potiguar foi acatada pelo presidente da Casa.

“Agora é preciso ter o apoio do PMDB e de toda a base governista para o veto cair. Essa é uma posição partidária e não vamos abrir mão de lutar para que todo o Brasil seja beneficiado pelas suas riquezas”, afirmou o presidente do Democratas.

AGRIPINO acredita que os estados favoráveis ao veto do ex-presidente Lula, Espírito Santo e Rio de Janeiro, conseguirão encontrar uma forma de serem recompensados. A lei, da maneira como se encontra hoje, beneficiará com os recursos do pré-sal principalmente esse estados produtores. Já pela proposta aprovada no Congresso, no ano passado, mas depois vetada pela presidência, todos ganhariam. Caberia à União encontrar uma maneira de indenizar os estados onde há reservas de pré-sal.

O Democratas votou a favor da divisão equânime das rendas da exploração das camadas profundas de petróleo. O partido, na época, ainda votou contra a mudança do modelo de exploração de concessão para partilha, mas foi derrotado.

Na proposta atual, o governo, por meio de uma estatal recém criada, participa de todos os investimentos de extração de petróleo, correndo risco de arcar com prejuízos. No modelo anterior, quem corria riscos eram as empresas privadas. Caso tivessem êxito, o País seria recompensado por meio de impostos.

A governadora Democrata, ROSALBA Ciarlini, acompanhou toda a reunião ao lado dos senadores do Rio Grande do Norte, José AGRIPINO (DEM) e Paulo Davim (PV).


fonte: blog do capote